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familia goldstein,Explore o Mundo dos Jogos de Loteria em Tempo Real com a Hostess Bonita, Onde Cada Sorteio Se Transforma em Uma Nova Oportunidade de Vencer e Se Divertir..Além do complexo da Abicada, foram encontrados outros dezassete sítios com vestígios romanos em redor da Mexilhoeira Grande, especialmente vestígios de estruturas industriais e funerárias. Um dos principais é o sítio da Mesquita, situado a cerca de 1500 m da vila, junto à estrada no sentido de Lagos, que foi estudado em 1878 pelo padre Nunes da Glória e depois por Estácio da Veiga. Neste local encontram-se os vestígios de um edifício que foi identificado como um moinho de maré, que aproveitava o movimento das águas na Ria de Alvor. Leite de Vasconcelos encontrou vários silos romanos no lugar no Malhadal, a cerca de três quilómetros de Alcalar, e em Dezembro de 1900 Santos Rocha descobriu um lagar escavado na rocha em Vale de Marinho. Também foram descobertos vestígios de outros cinco silos no monte de António José Serenho, duas pedras de lagar em Almandanim, um forno em Monte Canelas, escória de uma fundição em Peganheira, e um tanque para salga do peixe na Lameira. Em termos de estruturas funerárias, foram identificadas duas lápides com inscrições romanas; uma no Monte Velho descoberta em 1940 e destinada a uma criança, e outra na Cruzinha, encontrada nos finais do século XIX, tendo ambas sido guardadas no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa. Também existiam várias necrópoles romanas na vila da Mexilhoeira Grande e na zona do Malhadal, que no entanto foram destruídas. Outras lápides e algumas colunas de origem romana foram encontradas perto da Igreja da Senhora do Verde, pelo que é possível que este edifício tenha sido construído em cima de um templo romano, destinado ao culto de um divindade feminina da água e da fertilidade agrícola, e que tenha sido posteriormente cristianizado. Foi igualmente identificada uma sepultura romana, contendo um fragmento de uma urna de vidro e uma moeda romana do , em cima de um túmulo neolítico em Alcalar, o que demonstra uma sensibilidade da população romana em relação às crenças primitivas, ao aproveitar os locais sagrados para os seus próprios fins. Também foram encontrados vários artefactos na vila da Mexilhoeira Grande, incluindo um vaso de barro, várias moedas que foram preservadas no Museu de Lagos, e uma cabeça de carneiro em bronze, que foi transportada para o Museu Nacional de Arqueologia. Estes vestígios são prova da presença romana em toda a região e demonstram a variedade de indústrias praticadas nessa altura, incluindo a moagem de cereais, a salga de peixe, e a metalurgia. Toda a zona da Mexilhoeira Grande, incluindo a quinta na Abicada, teria sido um importante centro de produção piscícola e agrícola, especialmente de frutos secos, azeite e vinho. Estes produtos seriam depois transportados para os centros urbanos mais próximos, em Silves, Lagos, Portimão e Alvor, onde seriam consumidos ou exportados por barco para os domínios romanos ao longo do Mediterrâneo. Pela dispersão e caracterização dos vestígios encontrados, a população romana na Mexoilhoeira Grande seria muito heterogénea, convivendo nos mesmos espaços os patrícios, libertos e escravos.,Também foram encontrados vestígios de estuque pintado nalgumas das paredes na zona poente do edifício. No gineceu, as paredes estavam pintadas com murais de motivos geométricos em tons de branco, vermelho escuro, amarelo ocre e azul petróleo..
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